A participação de coordenadores de serviços públicos odontológicos no processo de vigilância da fluoretação da água / The participation of coordinators of public odontological services in the surveillance of the process of water fluoridation

O objetivo deste estudo foi analisar o grau de envolvimento dos coordenadores dos serviços públicos odontológicos dos municípios da 17ª Regional de Saúde do Estado do Paraná (17ª RS/PR), no processo de vigilância da fluoretação da água de abastecimento público. Um questionário foi encminhado aos 19 coordenadores, abordando aspectos relativos ao sitema de fluoretação da água, participação dos coordenadores e comunidade na vigilância da fluoretação e levantamentos epidemiológicos de fluorose dentária. Nos 16 questionários que retornaram, observou-se que em 75% deles, adotava-se o sistema de fluoretação da água. Quanto à participação dos coordenadores, observou-se que 43,75% já haviam participado. Em 6 localidades verificou-se a participação da comunidade no processo de vigilância da fluoretação. A realização de levantamentos epidemiológicos de fluorese dentária foi confirmada em apenas 16,66% dos municípios. Mesmo diante das evidências de participação dos coordenadores, conclui-se haver a necessidade da introdução, nos municípios analisados, de práticas educativas centradas na importância da vigilância da fluoretação da água, valorizadas aqui como inerentes ao processo de busca por melhores condições de saúde e de vida

Práticas relacionadas à saúde bucal em Escolas Municipais de Educação Infantil de Araçatuba, SP / Practices related to the oral health in the Municipal Kindergarten schools of Araçatuba, SP

Com o objetivo de analisar práticas relacionadas à saúde bucal, desenvolvidas nas Escolas Municipais de Educação infantil (EMEIs) de Araçatuba, SP, aplicou-se um formulário aos coordenadores das mesmas (N=33). De acordo com os resultados obtidos: em 81,1 por cento das escolas são oferecidas diariamente além das três refeições básicas, outras três intermediárias; em 87,9 por cento os alunos realizavam no mínimo uma escovação dentária diária; em 53,4 por cento o armazenamento das escovas dentárias era feito em recipientes coletivos; dentre as que realizavam bochechos semanais com solução fluoretada (94,0 por cento), a idade das crianças envolvidas variava entre 3 e 6 anos; em 18,2 por cento das escolas eram realizadas atividades educativas em saúde bucal com os pais, em 363,4 por cento com os professores e em 66,7 por cento com as crianças. Conclui-se que existem limitações nas práticas analisadas e considerando a importância do ambiente escolar no estabelecimento de hábitos relativos à saúde bucal e a necessidade de envolvimento de pais e professores neste, torna-se imperiosa a reformulação das mesmas, incluindo os diversos segmentos envolvidos